![]() A poupança, embora não seja considerada um investimento devido ao seu rendimento real baixo ou até negativo, ainda é uma das aplicações de renda fixa favoritas dos brasileiros, principalmente pela facilidade de uso e pela alta liquidez que oferece. Confira quanto R$ 1.000 investidos na popular aplicação de renda fixa teriam rendido ao longo dos últimos 30, 20 e 10 anos, conforme dados da Calculadora do Cidadão do Banco Central. O cálculo considera que o valor foi resgatado nesta sexta-feira (31). Antes dos números, vale lembrar que há duas regras para a poupança: Poupança antiga: Para depósitos feitos até o dia dia 3 de maio de 2012, os rendimentos são de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), usada como referência em algumas aplicações financeiras. Poupança nova: A partir de 4 de maio de 2012, entrou uma nova regra. Em resumo, ela diz que se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano – caso atual, visto que a taxa básica está na casa dos 10,75% -, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês mais a variação da TR. Já se estiver igual a ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será equivalente a 70% da Selic mais a variação da TR. Quanto R$ 1.000 renderam?Quem depositou R$ 1.000 na poupança há 30 anos, hoje tem R$ 16.021,49 no bolso. A regra usada para o cálculo é a antiga.
Quem depositou R$ 1.000 na poupança há 20 anos, hoje tem R$ 4.043,00. Por causa do período, a regra utilizada também é a antiga.
Já quem deixou o montante na caderneta do final de outubro de 2014 até hoje, conseguiu acumular R$ 1.775,48. As regra considerada é a atual.
Poupança vale a pena?A poupança é simples, acessível para todo mundo e tem liquidez diária, além de ser isenta de taxas e imposto de renda (IR). No entanto, normalmente oferece menos rendimento do que outros produtos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs e LCIs/LCAs. E apesar de ainda ser a preferida dos brasileiros, o produto vem perdendo espaço para outras modalidades de investimento. De acordo com dados do Banco Central, a caderneta de poupança registrou R$ 7,140 bilhões em saques líquidos em setembro, o maior volume desde janeiro. |
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