O mundo amanheceu nesta sexta-feira (19) sob um apagão em sistemas globais que interrompeu voos, bancos e comunicações. No centro da pane, que muitos especularam ser causada por um ataque cibernético, está a CrowdStrike. A empresa de segurança cibernética tem, entre seus principais produtos, uma plataforma chamada CrowdStrike Falcon. Desde 2011, o Falcon está presente nos sistemas de governos e grandes corporações, como bancos globais, empresas de saúde e energia, dentre outras. Por estar presente na Microsoft (MSFT34), um dos principais impactos sofridos foi justamente em dispositivos que operam com Windows ao redor do mundo. Diversifique investindo no Brasil e no exterior usando o mesmo App com o Investimento Global XP A Microsoft disse estar “ciente de um problema que afeta dispositivos Windows devido a uma atualização de uma plataforma de software de terceiros”. A empresa afirmou ter corrigido um problema separado que afetava os aplicativos do Microsoft 365. As interrupções afetaram vários setores, incluindo companhias aéreas, seguradoras e operadores de bolsas de valores. As ações da CrowdStrike chegaram a cair 20%, enquanto as da Microsoft, 2,9%. O CEO da CrowdStrike Holdings Inc., George Kurtz, postou no X nesta sexta-feira (19) que a falha havia sido identificada e “uma correção foi implementada”, acrescentando que não se tratava de um ataque cibernético. Para agravar a questão, a Microsoft também relatou um problema aparentemente não relacionado com seu serviço de nuvem Azure. Embora seu software seja projetado para combater ameaças, clientes da CrowdStrike postaram telas azuis de erro nas redes sociais, pois foram impedidos de acessar laptops e computadores corporativos.
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