![]() O arcebispo dom Leonardo Ulrich Steiner, de 74 anos, desponta como um dos principais nomes cogitados para suceder o papa Francisco no conclave em andamento no Vaticano. Reconhecido como o primeiro cardeal da Amazônia, Steiner se destaca por sua atuação em pautas sociais e ambientais, uma trajetória que o coloca em evidência na disputa pelo comando da Igreja Católica. Natural de Forquilhinha, em Santa Catarina, dom Leonardo nasceu em 6 de novembro de 1950 e ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1972. Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, ele acumulou experiência na Secretaria-Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e no episcopado auxiliar da Arquidiocese de Brasília. Em 2019, foi nomeado arcebispo de Manaus, onde consolidou seu compromisso com a preservação da Amazônia e a defesa dos povos indígenas. Em 2023, dom Leonardo assumiu a presidência da Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), reforçando seu perfil como defensor de causas socioambientais. Sua postura o alinha ao legado do papa Francisco, conhecido por sua encíclica “Laudato Si'”, que defende o meio ambiente e os mais vulneráveis. O conclave, que segue nesta quinta-feira (8), já passou por três rodadas de votação sem definir um novo papa. Às 7h (horário de Brasília), a chaminé da Capela Sistina lançou fumaça preta, sinalizando que os 133 cardeais eleitores não chegaram ao consenso necessário — dois terços dos votos, ou 89 apoios — para escolher o próximo líder da Igreja Católica. Caso a eleição não seja concluída até domingo (11), o conclave será suspenso para um período de oração e discussão. O processo pode se estender por até 10 dias, com quatro votações diárias. Se não houver uma definição até 21 de maio, apenas os dois cardeais mais votados disputarão o posto em uma espécie de segundo turno. O cenário coloca dom Leonardo Steiner como uma figura de destaque, especialmente entre os cardeais que defendem uma Igreja mais próxima das causas sociais e ambientais. Seu nome ganha força em meio ao debate sobre o futuro da Igreja Católica em um mundo marcado por desafios climáticos e questões sociais. |
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