Há um grupo seleto de empresas listadas na bolsa de valores brasileira que, além de pagarem proventos de forma consistente aos acionistas, sempre aumentam o tamanho dos depósitos em termos nominais e ajustados pela inflação, deixando os investidores felizes da vida. Elas foram apelidadas de “aristocratas dos dividendos Brasil“. A análise foi feita pela Ações Garantem Futuro (AGF), em parceria com consultoria Elos Ayta, e divulgada na semana passada. A pesquisa foi inspirada na metodologia internacional das dividend aristocrats, empresas do índice S&P 500 que aumentaram seus proventos por pelo menos 25 anos consecutivos. O material local foi adaptado à realidade nacional, segundo os autores. “Nosso mercado tem algumas particularidades que dificultam a produção de estudos como esse e sua simples tropicalização, sem ajustes”, disse Einar Rivero, fundador da Elos Ayta Consultoria. O estudo incluiu exclusivamente empresas que demonstraram crescimento anual consistente na distribuição de proventos nos últimos cinco anos, considerando tanto os valores nominais quanto os ajustados pela inflação. Além disso, apenas companhias com uma média diária de negociações superior a R$ 2 milhões foram selecionadas. Dada a realidade do mercado brasileiro, séries históricas mais curtas também foram levadas em conta. 8 empresas pagam dividendos de forma consistenteDas cerca de 400 companhias listadas da bolsa de valores, apenas oito atenderam aos critérios do estudo. Nos Estados Unidos, para efeito de comparação, a lista contém 65 empresas, com nomes de gigantes como McDonald’s (MCDC34), Coca-Cola (COCA34), Johnson & Johnson (JNJB34), entre outras. Veja abaixo a lista das aristocratas dos dividendos Brasil: Leia mais: Dividendos de Natal – Banco do Brasil, Marfrig e mais 7 empresas pagam proventos O levantamento revelou ainda que, além dos dividendos, sete das oito companhias também proporcionaram ganhos de capital. Com o reinvestimento dos proventos, todas – exceto a Localiza – superaram o desempenho acumulado do Ibovespa nos últimos cinco anos. Cinco delas (BB, WEG, Schulz, CSU Digital e BTG Pactual) entregaram retornos acima da variação de 50,32% do CDI no período.
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