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Rede D’or (RDOR3): BBA eleva preço-alvo para R$ 46 e reforça preferência no setor

- 30/05/2025 3 Visualizações 3 Pessoas viram 0 Comentários
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O Itaú BBA reiterou sua recomendação de compra (outperform) para as ações da Rede D’Or (RDOR3), reforçando que a companhia segue como sua principal escolha no setor de saúde. Às 12h15, o papel da empresa subia 0,21%, a R$ 37,52.

Segundo o banco, a empresa combina atributos sólidos, como elevada percepção de qualidade, entrega consistente de crescimento de lucros, vantagem competitiva relevante e melhora contínua no momento operacional. Com isso, o preço justo para o final de 2025 foi elevado de R$ 37 para R$ 46 por ação.

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Sinais de recuperação operacional

Na avaliação do BBA, os números operacionais divulgados no 1T25 — especialmente os relacionados a leitos — indicam uma recuperação relevante após um segundo semestre mais fraco em 2024. Apesar de o número de leitos não ser o melhor proxy de receita, o banco vê com bons olhos o retorno dos pacientes e o aumento na frequência de procedimentos no início do 2T25, impulsionado pela maturação de hospitais recém-inaugurados.

O Itaú projeta que o primeiro semestre de 2025 se encerre com 10.416 leitos operacionais, com um incremento líquido de 53 leitos no segundo semestre, mesmo diante da sazonalidade típica de fechamentos. A receita hospitalar deve crescer 10% em 2025, na comparação anual.

Margens em recuperação

O banco também espera uma inflexão relevante na margem EBITDA no segundo semestre de 2025, com alta de 100 pontos-base em relação ao mesmo período de 2024.

Segundo relarório, a recuperação deve ser impulsionada pela menor pressão dos greenfields da Atlântica D’Or, que ainda impactaram negativamente a margem no 1T25, mas devem se tornar marginais a partir do 2T25.

A rentabilidade geral também tende a se beneficiar da normalização das margens nos hospitais brownfield.

SulAmérica surpreende positivamente

A SulAmérica, controlada pela Rede D’Or, também foi destaque positivo no trimestre, apresentando resultados acima do esperado e compensando parte da decepção com margens hospitalares.

O Itaú BBA acredita que o desempenho se deve a fatores internos e não apenas a um ambiente setorial mais benigno. Ainda que espere um 2T25 mais normalizado, o banco incorporou os ganhos de eficiência da SulAmérica em seu modelo e passou a projetar ganho de 220 pontos-base na margem em 2025.

Parceria com Bradesco Saúde fortalece tese

Por fim, o Itaú BBA destaca que a expansão marginal da Rede D’Or tende a gerar retornos acima da média, principalmente por conta da parceria estratégica com a Bradesco Saúde. Segundo o banco, há um número significativo de cidades com forte adequação demográfica — classe média alta relevante, boa participação de mercado de Bradesco Saúde e SulAmérica e ausência de concorrentes locais fortes — que favorece essa aliança.

Apesar do valuation elevado, o BBA acredita que a Rede D’Or vem se consolidando como uma das empresas de melhor desempenho no setor de saúde no Brasil e mantém sua visão otimista para os próximos trimestres.




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