![]() No último painel do evento Brazil: Macroeconomic Stability, Climate Change and Social Progress, organizado pelo Private Bank da XP nesta sexta-feira (21), especialistas discutiram como políticas públicas podem reduzir a pobreza e a desigualdade no Brasil e dar suporte ao crescimento econômico no país. Leia também: Para mercado, problema 1, 2 e 3 do Brasil é fiscal, diz economista do Goldman Sachs O secretário destacou avanços no Cadastro Único, que hoje cobre 94 milhões de brasileiros e está integrado a outras bases de dados, como as de registros formais de emprego. Isso tem permitido um monitoramento mais preciso dos beneficiários e seus níveis de renda. “Estamos fazendo um trabalho muito melhor agora do que no passado, e isso tem a ver com o fato de que somos capazes de enxergar, pelo menos, a renda formal”, afirmou. William F. Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, destacou a relação entre risco e desigualdade em economias como a do Brasil. Segundo ele, a questão do risco no mercado de trabalho tem implicações diretas sobre as estatísticas de mobilidade social e de distribuição de renda. Leia também: Fragilidade fiscal do Brasil dificulta manter meta de inflação, diz economista da FGV Ao comparar o Brasil com outros países, Maloney destacou que a economia brasileira apresenta um nível de risco no mercado de trabalho aproximadamente duas vezes maior do que o dos Estados Unidos. “Honduras é quatro ou cinco vezes mais arriscada, o Brasil é mais ou menos duas vezes mais perigoso”, apontou. Segundo ele, reduzir esse risco poderia gerar crescimento adicional de renda, como indicado pelas conclusões do estudo de Krebs. Também participaram do painél Claudio Ferraz, professor de economia na Vancouver School of Economics; e Naércio Menezes Filho, professor de economia do Insper. |
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