Charles M. Susskind, sócio-fundador da CMS Invest, conta que quando começou o escritório, no primeiro semestre de 2008, muita gente dizia que tinha iniciado o negócio na hora certa. “Mas parece que comecei para desistir porque o segundo semestre de 2008 foi um dos anos mais críticos da história”, lembra. Naquele fatídico período ocorreu a mais profunda crise financeira ocorrida neste século. O assessor de investimentos relatou esta e outras histórias no Papo de Assessor, programa quinzenal apresentado por Ednar Sacramento, head da XP Educação. A CMS quando foi fundada, conta Susskind, tinha o objetivo de chegar a R$ 10 milhões sob custódia em sete anos. Construção de anos“Fui até Guarulhos numa reunião com o cliente para ele aportar R$ 15 mil. Isso em 2009”, lembra. “Esse cliente está conosco até hoje. Atualmente ele tem alguns milhões com a CMS. Essa é uma construção de muitos anos”, afirma. No total, a CSM tem atualmente sob custódia R$ 3,8 bilhões, sendo que R$ 750 milhões estão sob gestão direta de Susskind. O escritório é credenciado a XP Investimentos. “Quando a CMS foi fundada, o mercado era completamente diferente. Não existia plataforma. A XP que criou a plataforma em 2011. Então, a gente começou antes de ter plataforma”, recorda. Leia também: Número de assessores de investimentos cresce 7% em 2024; veja evolução Broker para assessor“Operacionalmente, era uma coisa maluca quando começamos. Inclusive, não existia o trabalho de assessoria independente. Se era cliente de um banco de varejo ou de um private (banking)”, lembra. De acordo com Susskind, foi necessário fazer um grande esforço na época para mudar a mentalidade dos investidores, acostumados com o sistema de home broker. “Conseguimos fazer essa mudança do mindset de broker para assessor de investimento, mas foi um enorme desafio entre 2011 e 2017”, aponta. Leia também: “Nossa meta é ter 1% da força comercial da XP”, diz Barsi Neto Ele diz que o ano de 2017 foi decisivo porque a plataforma da XP passou a ter selo de qualidade. “Havia antes ainda muita desconfiança em confiar o dinheiro em investidoras”, diz. Leia também: A psicologia comportamental e as (im)previsões para 2025 |
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