Com R$ 4,8 milhões declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) tem um dos menores patrimônios entre os políticos que disputaram o primeiro turno na capital paulista.

Mas, para além do montante total, chama atenção a falta de diversificação dos investimentos do prefeito, com destaque para o valor deixado “parado” na conta corrente: R$ 560 mil.

“Este valor tem a característica de liquidez e serve como reserva de emergência, porém poderia estar rendendo uma taxa mínima do CDI (Certificado do Depósito Interbancário) com liquidez e baixa volatilidade”, diz Mauro Cervellini, sócio e head de wealth management da MZM Wealth.

O atual prefeito de São Paulo tem exatos R$ 4.843.350,91 em bens, divididos entre imóveis (32%), investimentos (26%), previdência (20%), depósitos bancários em conta corrente (11%) e o restante em quotas de capital de empresa e um veículo.

Em imóveis, Nunes declarou 9 terrenos e terras nuas que somam R$ 723.785,00, um apartamento em Cidade Dutra de R$ 605.000,00 e um sobrado em Parelheiros de R$ 228.000,00.

Entre os investimentos destacam-se duas aplicações de renda fixa que somam R$ 113.793,26 e outras duas em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), sendo um com aplicação de R$ 1.139.295,48 mantida na XP e outros R$ 9.991,76 em instituição não especificada.

Apesar de ter patrimônio bem superior aos menos de R$ 200 mil do seu rival de segundo turno, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), e aos R$ 807,8 mil da quarta colocada Tabata Amaral (PSB), os bens de Nunes somam muito menos que os R$ 9,7 milhões de Marina Helena (NOVO), os R$ 38,3 milhões de Datena (PSDB) e, principalmente, os R$ 193,5 milhões declarados por Pablo Marçal (PRTB).