![]() O sábado é o dia da semana com maior número de furtos a celulares em todo o Brasil. É o que indica o Anuário de Segurança, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Por mais que os registros de roubos e furtos de celulares tenham caído 12,6% na comparação com 2023, foram mais de 850 mil casos durante 2024, que tomaram 917.748 aparelhos. Segundo o Anuário, os finais de semana concentram 34% dos registros deste crime no país, sendo que 18% dos furtos aconteceram em sábados e 16% aos domingos. Vale lembrar que o estudo mapeia a segurança dos brasileiros desde 2011, mas o acompanhamento dos celulares começou em 2018. O levantamento considera os registros criminais feitos anualmente pelas secretarias de segurança pública dos 26 estados e do Distrito Federal. Desses sete anos, o número total de celulares roubados não esteve na casa do milhão apenas durante a pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2021, e agora em 2024. O estado do Piauí foi líder dessa queda, que viu os crimes reduzirem 29,7%, visto que foi o pioneiro na implementação de um programa de recuperação e alerta de aparelhos roubados ou furtados. Dias da semana com mais roubos e furtos de celularesO levantamento mostrou que, em dias úteis, a sexta-feira tem a maior taxa de subtração de celulares. Segunda é o dia com menos roubos e terça e quarta registram menos furtos. Veja:
Fonte: Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social; Fórum Brasileiro de Segurança Pública Roubos de celulares por horário e áreaOs dados analisados em 2024 mostram que os furtos a celulares acontecem de forma mais distribuída ao longo do dia, mas principalmente por volta das 10h da manhã e entre 18h e 20h. Enquanto isso, a maior parte dos roubos ocorre no período noturno — entre 18h e 23h. O Fórum avalia que os picos, principalmente no caso dos roubos, coincidem com os horários de entrada e saída do trabalho. Além disso, a maior parte dos casos (59,9%) acontece em vias públicas, mas o número de roubos (79,6%) supera o de furtos (43,7%) nessas áreas. O Anuário revela que este último tipo de ocorrência tende a se distribuir entre outros tipos de local, como estabelecimentos comerciais (14,6%), residências (12,8%) e transporte público ou privado (11%). Homens negros foram as principais vítimasNos furtos, há uma distribuição homogênea entre vítimas do sexo feminino, que representam 50,2%, e masculino, que correspondem a 49,8%. Já nos roubos, os homens Por sua vez, a análise do perfil racial aponta que a maior parte das vítimas de roubo e furto de celular em 2024 eram negras (58,6%). Brancos correspondiam a 40,4% das vítimas, amarelos a 0,7%, e indígenas a 0,3%. Ainda, pessoas pretas e pardas representaram 63,1% das vítimas de roubos de celulares em 2024, enquanto 36% das vítimas eram pessoas brancas. Entre as vítimas de furtos, negros eram 54,4% e brancos 44,5%. Principais marcas de celulares roubadosQuanto às marcas dos aparelhos subtraídos, confira os principais modelos roubados ou furtados:
Vale ressaltar que essa análise também é proporcional ao número de aparelhos de cada marca entre os consumidores brasileiros. A Samsung, por exemplo, representa cerca de 38% do mercado nacional de celulares, segundo o estudo. Municípios com maior número de roubos e furtos de celularesPara cidades com mais de 100 mil habitantes, o Anuário ainda considerou as localidades com maior taxa de subtração de celulares por 100 mil habitantes. Confira as 10 primeiras:
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