![]() Apontado como sucessor de Marcola, o traficante Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi entregue à Polícia Federal brasileira no domingo (18). Expulso da Bolívia, ele é considerado uma das principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) e estava foragido há cinco anos. Ele foi detido em Santa Cruz de la Sierra na sexta, 16, portando documentos falsos. Leia mais: Quem é Tuta, o sucessor de Marcola no PCC preso na Bolívia Ele foi encaminhado diretamente para a Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA), uma das unidades de segurança máxima do Sistema Penitenciário Federal, onde ficará custodiado junto com outros líderes de facções criminosas. Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, entre os objetivos dos presídios federais, criados a partir de 2006, é combater o crime organizado, isolando suas lideranças e presos de alta periculosidade. Distribuídas em diferentes regiões do país, as penitenciárias federais estão em:
A distribuição faz parte da estratégia de desarticular e dificultar possíveis comunicações entre organizações criminosas. Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, uma das lideranças do Comando Vermelho(CV), também estão presos nessas unidades. Celas sem tomadas elétricasOs detentos ficam presos em celas de 6 m², sem companhia e com apenas cama, sanitário, pia, chuveiro, mesa e assento no ambiente. Visitas, sejam de familiares, amigos ou advogados, são permitidas apenas por parlatório ou videoconferência. Não há, de acordo com a pasta federal, tomadas elétricas e a energia do chuveiro e das lâmpadas são ativadas e desativadas em horários determinados. As restrições fazem parte de uma série de medidas que integram um rigoroso sistema de segurança, que foi ampliado após a fuga inédita de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró. De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, os presídios federais padronizam os protocolos de segurança nas unidades, ou seja, todas seguem os mesmos critérios de fiscalização diária. Entre os principais pontos estão:
Estão incluídos na rotina do preso ainda seis refeições e duas horas de banho de sol por dia. Atividades educacionais e atendimentos médicos também estão previstos conforme as necessidades de cada detento. Os agentes levam armamento letal e menos letal; body scan, raio-x e detector de metais para revista pessoal e material; sistemas de vigilância por áudio e vídeo; equipamentos de segurança e de inteligência; além de estrutura física reforçada contra tentativas de invasão e fuga. |
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