Enquanto a Santos Brasil (STBP3) chama atenção por estar entre as ações mais “caras” do Ibovespa pelo Índice de Força Relativa (IFR), a Rumo (RAIL3) aparece na outra ponta, como uma das mais “baratas” do índice.

O contraste entre as duas empresas mostra como o mercado pode sinalizar oportunidades completamente diferentes dentro da mesma Bolsa.

A leitura mais recente coloca a Santos Brasil com 79,13 pontos de IFR, região considerada de sobrecompra — quando o ativo já subiu demais em pouco tempo e pode estar perto de uma correção. No ano, as ações acumulam alta de 9,81% e, em 12 meses, avançam 29,98%.

Já a Rumo aparece com 31,09 pontos, muito próxima da zona de sobrevenda, o que sugere que o papel pode estar descontado e no radar de investidores em busca de pontos de entrada. Em 2025, os papéis recuam 14,66% e, em 12 meses, caem 30,52%.

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IFR: ações da bolsa

O IFR, um dos indicadores mais populares da análise técnica, mede a força e a velocidade dos movimentos de preço em uma escala de 0 a 100. Acima de 70, o ativo é visto como sobrecomprado; abaixo de 30, sobrevendido.

Na prática, isso significa que Santos Brasil pode estar em um momento de euforia, enquanto Rumo enfrenta pressão vendedora que pode abrir espaço para recuperação.

Além delas, também figuram entre as mais sobrecompradas Rede D’Or (RDOR3), Direcional (DIRR3), Eletrobras (ELET3) e Minerva (BEEF3).

Entre as mais pressionadas, por sua vez, estão Prio (PRIO3), Raízen (RAIZ4), PetroRecôncavo (RECV3) e CVC (CVCB3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)