Em relatório, o Itaú BBA BBA apontou seis nomes que podem se destacar com uma boa perspectiva nos resultados, que pode aparecer no quarto trimestre de 2023. São elas: Equatorial (EQLT3), Vivara (VIVA3), Eletrobras (ELET3), Nubank (ROXO34), Santos Brasil (STBP3) e 3Tentos (TTEN3). Na avaliação dos estrategistas do banco, Equatorial e Vivara são ações que estão entre as principais escolhas temáticas, representando bond proxies (ações com comportamento parecidos a títulos) com TIRs (taxa interna de retorno) de dois dígitos (EQTL3) e cíclicos de qualidade (VIVA3). Os estrategistas citam os seguintes pontos para a sua análise: equilíbrio entre crescimento, revisões e aceleração de lucros motivam as recomendações. Com lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) de dois dígitos, revisão positiva de EPS e aceleração em relação ao terceiro trimestre de 2023, as projeções parecem ser positivas para as ações brasileiras. Leia mais: Confira o calendário de resultados do 4º trimestre de 2023 da Bolsa brasileira Em relação aos setores que estão recomendados como overweight (exposição acima da média, similar à compra) estão utilities (serviços públicos), bancos e construtoras. Ainda que setores como siderurgia e mineração tenham apresentado classificação mais alta no indicador utilizado pelo banco, as áreas são impulsionadas por aceleração e revisões, sem apresentar equilíbrio entre os três pilares analisados. Nas contas do BBA, o Brasil aparece, em média, muito bem, com avanço de 10% no EPS no consenso do Ibovespa e 14% nas estimativas do banco. O mercado doméstico também demonstra crescimento de 3% em revisões positivas e aceleração ao relação ao ano anterior, desde o trimestre passado. A análise contrasta com o momento atual do Ibovespa, que amarga queda de 5,95% em 2024. “Desde o início do ano, observamos uma mudança significativa no humor nos mercados de ações de mercados emergentes, com as ações brasileiras passando de uma alta de quase 20% desde o final de outubro para uma queda de 5% nas primeiras três semanas do mês. Essa queda foi em grande parte impulsionada pela volatilidade nas taxas de juros globais, especialmente nas taxas do tesouro dos EUA, apesar do S&P 500 atingir máximas históricas”, ressalta o banco. Ainda assim, a tese para defesa do portfólio tem sido o foco em histórias do lado micro enquanto não há um catalisador macro mais positivo a curto prazo. |
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