![]() A inteligência artificial (IA), há cerca de 10 anos, se limitava a um chatbot muito simples, que exigia um esforço de backoffice muito forte para se ter convicção que chegaria a algum lugar, conta Thiago Viola, diretor de Dados, IA e Automação da IBM Brasil. Segundo ele, a entrada da IA generativa trouxe uma comunicação em “tom humano”, que não existia anteriormente. “Agora, a gente está entrando numa fase que é a combinação de IA generativa com o que chamamos de agentes de IA, que leva a três práticas muito direcionadas: eficiência operacional, produtividade e hiperpersonalização”. Fazer diferençaE é essa hiperpersonalização que poderá fazer toda diferença no mercado financeiro.
Leonardo Otero, sócio e gestor de Ações da Arbor Capital, por sua vez, vê a inteligência artificial auxiliando a gestora na busca de ativos mundo afora. Viola, Santos e Otero participaram do programa especial “Seu Bolso na Era da Inteligência Artificial” do InfoMoney, em parceria com a XP Educação, comandado por Henrique Esteter. A ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: SAIBA MAIS Produtividade“Independente do segmento e o tamanho da empresa, esses últimos dois anos foram um ciclo de conhecimento e todo mundo foi catequizado do que é a IA. Agora, a gente começa a tirar valor útil”, afirma Thiago Viola. Ele avalia que a inteligência artificial pode evoluir muito mais do que uma interação com a máquina para obter uma resposta, como ter “gatilhos automáticos, agentes executando e tudo isso em prol de aumentar nossa produtividade”. “A gente está conseguindo entregar a inteligência artificial na capacidade de execução. Já tem um pedaço do mercado vendo como consegue na parte de vendas ter insights melhores ou ações pró-ativas”, afirma. Segundo ele, isso torna a hiperpersonalização mais fácil. Enquanto isso, Gabriel Santos fala em aproximação do cliente final com uso de IA. “O que temos feito aqui é usar toda gama de dados e as técnicas de IA para aumentar o poder de auxílio e decisão do assessor na ponta, junto com cliente, olhando os objetivos específicos do cliente”, explica. “A gente não só olha o risco de enquadramento (perfil) do cliente, se ele é conservador, moderado ou agressivo, mas olhamos seu histórico com IA e aproveitamos essas informações, para explorar e oferecer outras novidades”, expõe. Objetivos do clienteSegundo ele, além do enquadramento de risco, a IA permite o alinhamento com os objetivos do cliente e o que ele pode fazer em termos de liquidez. “Isso vai formar todo modelo de auxílio ao assessor, para que junto com o cliente ele desenvolva uma estratégia, que seja a melhor possível”, diz.
“A IA é muito importante para todo profissional que trabalha com conhecimento, entendendo suas limitações e os poderes da inteligência artificial, para saber onde ela ajuda e onde ela atrapalha”, ressalta. O gestor vê muitas funções diminuídas com a IA e vários agentes de inteligência artificial dentro das empresas. E sobre investimentos nesse mercado de IA, ele diz: “Uma carteira de investimentos tem que ter essa tese (de IA) muito bem pensada e, alongando o horizonte, ela vai ser vencedora”. |
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