![]() O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) a ordem executiva que eleva para 50% a tarifa sobre produtos brasileiros, mas o impacto pode ser menor do que se esperava. Isso porque alguns itens estratégicos ficaram de fora da medida, entre eles aeronaves civis e peças de avião, que representam as exportações da Embraer (EMBR3), além de produtos como suco de laranja, castanha, metais e derivados de petróleo. Essas exceções haviam sido solicitadas pelo governo brasileiro nas negociações que antecederam a decisão, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo. A exclusão chegou a ser negada publicamente pela assessoria do vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera as tratativas com Washington, mas acabou incorporada à ordem publicada pela Casa Branca. Além da Embraer, ficaram isentos da sobretaxa produtos de setores como energia, fertilizantes, madeira, metais preciosos, estanho e alguns tipos de alumina. No caso do agronegócio, a medida preserva parte das exportações brasileiras mais sensíveis para o mercado americano, como o suco de laranja, cujo principal destino é os EUA. O decreto de Trump justifica a aplicação da tarifa com acusações de “perseguição política” ao ex-presidente Jair Bolsonaro e de supostas violações à liberdade de expressão por parte de autoridades brasileiras, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Segundo o texto, tais ações configurariam uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional, política externa e economia dos Estados Unidos. As novas tarifas entrarão em vigor sete dias após a assinatura da ordem. Produtos embarcados antes desse prazo e desembarcados nos EUA até 5 de outubro estarão isentos da cobrança. Veja a seguir os principais produtos que ficaram isentos da nova tarifa de 50% imposta ao Brasil:
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