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Judiciário

TCU arquiva acusação contra Bolsonaro e Michelle por gastos em viagens

- 06/12/2024 5 Visualizações 5 Pessoas viram 0 Comentários
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O Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou um processo sobre gastos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), em viagens feitas em 2022, já durante o período eleitoral. 

A ação foi aberta pelo deputado Rogério Carvalho (PT-SE), que acusou o ex-presidente de fazer uso irregular de recursos públicos em campanhas eleitorais, em agendas para o bicentenário da Independência do Brasil, o funeral da rainha Elizabeth II e a Assembleia-Geral das Nações Unidas.

O relator do processo, ministro Antônio Anastasia, concluiu que não havia irregularidades nos eventos questionados. A análise do tribunal indicou que os gastos estavam dentro dos padrões normais para eventos oficiais, sem indícios de uso eleitoral indevido ou desvio de recursos públicos.

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A análise do caso vai até o dia 13 de dezembro. O julgamento acontece no plenário virtual, onde os ministros do Supremo registram seus votos em um sistema eletrônico, sem reuniões presenciais

Em relação ao bicentenário da Independência, Anastasia observou que “os valores dos gastos destinados à realização dos eventos de celebração da Independência em 2022 não apresentam discrepância quando comparados com os eventos realizados em exercícios distintos, sendo que as questões eleitorais advindas das programações foram objeto de apreciação pela Justiça Eleitoral”.

Quanto ao funeral da rainha Elizabeth II, o ministro anotou que, “do exame dos relatórios de viagem enviados pela Presidência da República e dos demais documentos de suprimentos de fundos, não foi possível identificar indícios de que houve descumprimento doloso ou erro grosseiro dos procedimentos relativos ao planejamento e à execução do deslocamento”.

Em relação à viagem à Assembleia-Geral da ONU, Anastasia destacou que, “historicamente, o presidente da República discursa na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, não constando dos autos discrepâncias entre os procedimentos previstos para realização de viagens internacionais e os realizados para a viagem presidencial a Nova York em 2022”.

(Com Estadão Conteúdo)




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