Após uma semana agitada por decisões de juros nos Estados Unidos, Brasil e na Europa, as atenções ainda seguem na política monetária, com a divulgação da Ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na terça-feira.

O documento deve trazer mais detalhes sobre a decisão de aumentar 1 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na última quarta-feira. Considerando que, apesar de sinalizar mais uma alta, o comunicado que acompanhou a decisão foi visto como “brando” por analistas e considerado “dovish” (mais inclinado para uma política contracionista), a ata deve complementar análises sobre os próximos passos do Copom.

A semana também será marcada, no lado corporativo, pelo início de divulgações de balanços de companhias listadas. Logo na primeira semana, os principais bancos já apresentarão seus dados. Nomes como Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) divulgarão seus números.

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Nos EUA, as tarifas prometidas por Donald Trump seguem em destaque e já em vigor para México e Canadá. O presidente dos Estados Unidos determinou neste sábado a imposição de tarifas de 25% sobre as importações canadenses e mexicanas e de 10% sobre os produtos da China a partir de terça-feira, para atender a uma emergência nacional sobre o fentanil e a entrada de estrangeiros ilegais nos Estados Unidos, disseram autoridades da Casa Branca.

Na agenda de indicadores, o mercado de trabalho ficará em destaque. Investidores acompanharão a divulgação do relatório JOLTS, sobre vagas em aberto, na terça-feira. No dia seguinte, será a vez do relatório ADP, que traz informações sobre o mercado privado. Já na sexta-feira, o principal dado da semana no setor, o payroll, será apresentado.

No exterior, a Zona do Euro o assunto será inflação, com divulgação de índice de preços ao consumidor, na segunda-feira, e índice de preços ao produtor, na quarta-feira. A China apresentará o índice PMI Composto Caixin.

Confira o calendário:

(com Reuters)