![]() As taxas dos títulos públicos atrelados à inflação e prefixados operam em forte alta nesta quinta-feira (9). Investidores repercutem a decisão tomada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central na véspera. O que chamou atenção do mercado foi a divisão na votação. Os diretores indicados recentemente pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) queriam redução maior, de 0,5 ponto percentual, na Selic. Para especialistas, a divergência da ala mostra que a política monetária pode ser mais frouxa a partir de 2025, quando Roberto Campos Neto não será mais presidente da autarquia. A preocupação de quem precifica os juros hoje é com o controle da inflação. Em entrevista ao InfoMoney, Caio Schettino, head de alocações da Criteria, adiantou que a expectativa era de decisão dividida: “não vejo como ruptura, colegiado serve para isto”. Com a divergência no radar dos investidores, o Tesouro Prefixado 2027, o mais curto disponível para compra, pagava 11,02% na primeira atualização do dia, às 9h27, contra taxa de 10,83% na última atualização de ontem. Já a taxa do prefixado com vencimento 2031 subia de 11,58% ontem para 11,89% hoje. É a maior rentabilidade que o papel já entregou desde sua estreia, em 5 de fevereiro. O Tesouro Prefixado 2035 entregava rentabilidade anual de 11,85% ante 11,53% nesta quarta-feira. Nos títulos atrelados à inflação, destaque para a taxa do papel com vencimento em 2029, que disparava de 6,13% para 6,28%, a maior remuneração desde 6 de fevereiro de 2023. O Tesouro IPCA+ 2040 também entregava rentabilidade real de 6,28%, a maior desde 21 de março do ano passado para o papel. A taxa do Tesouro IPCA+ 2035 subia de 6,19% para 6,33%. Confira a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto disponíveis para compra nesta quinta-feira (9): ![]() |
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