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Atualidades

The Town acabou, the biz analisou 🏙️

- 12/09/2023 19 Visualizações 19 Pessoas viram 0 Comentários

The end. Depois de dois finais de semana com o The Town dominando os stories dos seus amigos no Instagram, chegou ao fim um dos principais festivais musicais brasileiros deste ano.

  • Agora que a festa acabou, é hora de falarmos do bizness por trás ? e o impacto econômico gerado pelo evento.

A primeira edição do festival atraiu meio milhão de pessoas do Brasil inteiro, lotou hotéis e gerou quase 20 mil empregos diretos e indiretos. O resultado disso foi uma movimentação financeira de R$ 1,7 bilhão.

Esse valor engloba toda a circulação de dinheiro gerada na cadeia produtiva do evento. Produção, montagem, patrocínios, hospedagem, transporte, alimentação, impostos e outros.

Festivais desse porte são muito relevantes para o setor de eventos brasileiro, que fatura mais de R$ 300 bilhões por ano ? quase 5% do nosso PIB. Veja a comparação de alguns dos principais festivais musicais do país:

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O grupo por trás

Caso você não saiba, o recém-lançado The Town é o ?irmão? mais novo do Rock in Rio. Quem faz tudo isso acontecer é a Rock World, que criou, organiza e produz os dois festivais, além do Rock in Rio Lisboa.

Inclusive, durante a coletiva de imprensa do The Town, o grupo já anunciou a 40ª edição do Rock in Rio, em 2024, que também ocorrerá em setembro e terá o Itaú como patrocinador máster pela 7ª edição consecutiva.

O Rock in Rio é um evento bianual, assim como o The Town, que irá revezar a cada ano com seu par carioca. Sem contar a novidade que vai chegar em maio de 2024?

A Rock World também passará a ser a produtora do Lollapalooza. Na prática, a empresa fará ****um grande evento a cada seis meses. Revenue to the moon?

Voltando ao The Town? ?

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(Foto: Veja | Wesley Allen)

A movimentação financeira do evento é alta. Naturalmente, os custos para sua realização também são bem altos. Ou você acha que seria barato montar toda essa estrutura e trazer nomes como Bruno Mars, Foo Fighters, Maroon 5, Post Malone e Demi Lovato?

Para te dar uma ideia? O maior cachê do The Town foi o do Bruno Mars, que se apresentou em dois dias. Embora o valor não tenha sido divulgado, o mínimo que o artista cobra por show é US$ 1,5 milhão.

  • Considerando esse valor, estamos falando de mais de R$ 15 milhões por seus dois shows ? fora as outras tantas atrações.

Por mais que a organização do The Town não revele os investimentos, o aporte inicial para torná-lo possível é estimado em R$ 240 milhões, entre capital próprio, venda antecipada de ingressos, direitos de transmissão e?

Patrocínios ?

O evento contou com mais de 30 marcas parceiras, sendo a Heineken a patrocinadora máster. Estima-se que o valor do investimento da cervejeira ultrapassou a faixa de R$ 20 milhões.

Além dela, outras marcas como KitKat, Volkswagen, iFood, Coca-Cola, Riachuelo e o próprio Itaú marcaram presença no festival**.** O evento deve ter faturado mais de R$ 100 milhões com publicidade.

Nos últimos tempos, os custos da produção de eventos aumentaram muito, com fornecedores subindo preços 20% a 30% de um ano para o outro, além da alta do dólar. Um desafio para quem atua no setor, que o grande valor vindo de patrocínios ajuda a amenizar.

  • Além de cobrir custos e maximizar o lucro, essa linha de receita é importante para gerar experiências legais para os clientes.

A Volkswagen, por exemplo, permitiu ao público ?entrar? naquele comercial de sua nova kombi elétrica que bombou, feito com a Maria Rita e uma AI da Elis Regina. Clique aqui se quiser ver outras experiências do evento.




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