A Tok&Stok comunicou na noite desta segunda-feira (26) que chegou a um acordo com os bancos credores para um reperfilamento de toda sua dívida bancária, estimada pela companhia em R$ 350 milhões. A varejista também confirmou o recebimento de um aporte de R$ 100 milhões de seu acionista controlador, a gestora americana Carlyle, algo que já era esperado pelo mercado. “O aporte fortalece o caixa da companhia em um momento em que a dívida bancária foi reestruturada, liberando os próximos 2 anos de pagamento aos bancos e permitindo que a operação volte a ser prioridade. Como resultado de seu processo de reestruturação, a companhia já apresenta geração de caixa positiva em 2023”, afirmou a Tok&Stok, em nota enviada ao InfoMoney. Minissérie Gratuita Fenômeno Milionário Descubra de forma gratuita como multiplicar o seu patrimônio investindo no fenômeno que transformou centenas de pessoas comuns em milionários A varejista também confirmou o fechamento de 17 lojas consideradas não rentáveis e a mudança em seu organograma – informações antecipadas em primeira mão pelo InfoMoney em 13 de abril. “Diante de um momento desafiador de mercado, a empresa coloca seu foco na gestão de caixa e melhora da operação. Esse movimento manteve a presença física em todos os estados em que já atuava e as 51 lojas da rede operam no positivo”, acrescenta a empresa. A partir da pandemia, a Tok&Stok enfrentou problemas de rentabilidade diante das restrições causadas pela covid-19. Em processo contra um fornecedor, a varejista relatou que sua dívida total subiu de R$ 80 milhões para R$ 361 milhões entre 2019 e 2021. “A conclusão dessa reestruturação financeira representa um sinal de confiança tanto dos credores financeiros, como dos próprios acionistas, que seguem otimistas em relação à retomada operacional da marca”, completa a varejista. |
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