As forças armadas da Ucrânia dispararam mísseis de cruzeiro britânicos contra alvos militares dentro da Rússia pela primeira vez, disse uma autoridade ocidental familiarizada com o assunto, enquanto o conflito de 1.000 dias entra em uma nova fase.

O Reino Unido aprovou o uso de mísseis Storm Shadow em resposta ao envio de tropas norte-coreanas pela Rússia para sua guerra contra a Ucrânia, uma medida que o governo britânico considerou uma escalada, de acordo com uma fonte, que falou sob condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto. 

A questão dominou a cúpula dos líderes do G20 no Brasil esta semana depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, deu sinal verde para a Ucrânia disparar mísseis ATACMS de longo alcance contra alvos russos. Mas Starmer não apoiou publicamente a medida, apesar de ser visto como um defensor por muito tempo, levando a questionamentos sobre se seu governo permitiria o uso de Storm Shadows de fabricação britânica.

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O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy há muito tempo pede que os governos ocidentais reforcem o apoio militar, incluindo a permissão do uso de mísseis de longo alcance para atingir alvos na Rússia que são cruciais para o esforço de guerra de Vladimir Putin.

Detritos da Storm Shadow foram encontrados na região de Kursk, na Rússia, ao norte da Ucrânia, e dois mísseis foram interceptados sobre Yeysk, um porto do Mar Negro na região sul de Krasnodar, de acordo com o canal do Telegram Rybar, que tem conexões com o exército e mais de 1,3 milhão de assinantes. As informações não puderam ser verificadas de forma independente.

Os títulos do Tesouro dos EUA reduziram as quedas após o anúncio do último lançamento de míssil.

A informação veio um dia depois de o Ministério da Defesa russo ter dito que a Ucrânia havia usado ATACMS fornecidos pelo Ocidente pela primeira vez para atacar uma instalação militar dentro da Rússia.

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