A Usina Cerradão levantou R$ 280 milhões junto ao braço privado de investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiar a expansão de sua indústria. Localizada em Frutal, no Triângulo Mineiro, a unidades elevará sua capacidade de moagem de 4 milhões para 7 milhões de toneladas por safra. A Cerradão nasceu de uma sociedade de dois grupos produtivos, ambos de origem familiar. De um lado, a JP Andrade Agropecuária, tradicional família ligada à produção de cana-de-açúcar em São Paulo e Minas Gerais. Do outro, o Grupo Queiroz de Queiroz, do patriarca Adalberto José Queiroz. Além da cana, a família atua na pecuária, com a engorda de animais, e no cultivo de soja no Triângulo Mineiro. Atualmente, Florêncio Queiroz Neto é o CEO da Usina Cerradão. A usina iniciou suas operações na safra 2009/10, processando 785 mil toneladas de cana. Na safra 2022/23, teve um crescimento de 40% em sua receita, para R$ 1,16 bilhão, e crescimento de 44% em seu lucro líquido, que foi de quase R$ 200 milhões. A Cerradão concentra a maior parte de seus negócios no mercado interno. Apenas 20% de sua receita decorre das exportações de açúcar, etanol e levedura. Na prática, 70% da receita total é gerada a partir das vendas de açúcar e etanol feitas no Brasil. “Muito felizes pela conclusão de uma transação desafiadora e tão importante para a Usina Cerradão, que cresceu aceleradamente nos últimos anos. Embora não possamos comemorar com o nosso querido amigo Zé Pedro [falecido em outubro de 2023], ficamos orgulhosos em saber que concluímos um de seus grandes projetos”, disse Juliano Merlotto, sócio da FG/A, que atuou na assessoria financeira do empréstimo. Newsletter IM Business Agro Inscreva-se na newsletter e receba análises exclusivas sobre tudo que movimento o universo do agronegócio, além de uma curadoria com o que de melhor aconteceu ao longo da semana
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