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Economia

Vale (VALE3) não descarta IPO ou fusão de braço de metais básicos no futuro

- 28/07/2023 10 Visualizações 10 Pessoas viram 0 Comentários
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Executivos da Vale (VALE3) afirmaram – em teleconferência após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2023 – que uma oferta pública inicial de capital (IPO, na sigla em inglês) ou uma fusão não estão descartados para a frente de metais básicos, a VBM.

Na véspera, a companhia anunciou a venda de uma fatia de 13% do negócio de metais básicos por US$ 3,4 bilhões, 10% para a Manara Minerals, joint venture entre a mineradora Ma’aden e o PIF, fundo soberano da Arábia Saudita, e 3% para a a Engine No. 1, empresa de investimentos focada em “impacto”.

Por agora, no entanto, a mineradora pretende consolidar o seu negócio de metais básicos, utilizando parte do capital levantado para avançar nas operações.

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“O caminho para metais básicos neste momento é de execução. Parceiros não são investidores de curto prazo, mas sim de longo”, falou Eduardo Bartolomeo, diretor executivo (CEO) da Vale, ao ser indagado sobre um possível IPO. “Foco é aquisição de talentos, ramp up de projetos e por ai vai. A conversão das coisas demora um pouco, vemos algo próximo a três anos. Depois veremos os tipos de demandas e oportunidades no mercado”.

Os executivos da companhia afirmaram que “acharam o que procuravam com o negócio”. De acordo com o diretor, a Manara Minerals, por exemplo, traz experiência para ajudar a Vale a chegar onde a empresa sozinha não conseguiria.

“Compartilhamos visão de longo prazo. Falávamos que fecharíamos a parceria apenas com o parceiro correto e com visão compartilhada. Foi o que conseguimos”, comentou o CEO.

Dos US$ 3,4 bilhões da venda da fatia da Vale Metais Básicos, US$ 1 bilhão será mantido na VBM para financiar a frente, o que, para os executivos, será suficiente para os próximos anos. Os US$ 2,4 bilhões restantes serão devolvidos para a controladora – ainda sem mais detalhes de como será aplicado. A subsidiária, por enquanto, continua também dentro do balanço da holding, apesar de uma mudança não ser descartada no futuro.

“O negócio que estamos construindo no metais básico oferece opções de financiamento, seja gerando caixa ou seja buscando o mercado”, falou Gustavo Pimenta, diretor financeiro (CFO).




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