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Veja o patrimônio de quem investiu R$ 50 mil há um ano no popular FII GARE11

- 28/08/2025 6 Visualizações 6 Pessoas viram 0 Comentários
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O fundo imobiliário Guardian Real Estate (GARE11) tem se consolidade como um dos mais populares do mercado graças às transações realizadas pelo FII e pelo aumento na base de cotistas. Mas qual o impacto da carteira no patrimônio dos investidores?

Antigo GALG11, o fundo da Guardian faz parte hoje do segmento de renda urbana, focado em imóveis comerciais em centros urbanos. Essa classe de FIIs tem, entre suas características, a reciclagem de portfólio, ou seja, a compra e vende de imóveis.

A estratégia costuma agradar o mercado e, no GARE11, não tem sido diferente. O fundo tem hoje quase 380 mil cotistas e se mantém como top 1 em ganho de investidores desde o final de 2022, de acordo com o último relatório gerencial da carteira.

Em agosto, o FII da Guardian apresentou uma taxa de retorno com dividendos (dividend yield) de 0,92%, segundo o Status Invest, plataforma de dados do mercado financeiro. Em 12 meses, o percentual está em 11,43%.

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O que significa isso em R$?

Simulação do InfoMoney dimensiona, na prática, o que representou o retorno do GARE11 na carteira do investidor. O estudo observa o patrimônio atual de quem investiu R$ 50 mil no fundo há um ano e destaca, inclusive, o impacto da estratégia de reinvestir ou não os dividendos recebidos pelo fundo.

No cenário de reinvestimento dos dividendos, os R$ 50 mil (ou R$ 49.995,28 mais precisamente) aplicados se transformaram em R$ 55.277,80, somando valorização das cotas e reaplicação dos rendimentos.

O resultado representa uma alta de 10,57% no patrimônio, com um rendimento total em dividendos de 11,92% no período, como mostra o simulador na página do GARE11 no InfoMoney.  

Simulação dos dividendos do GARE11

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Para quem não reinvestiu os dividendos, ainda de acordo com a simulação acima, a situação foi menos favorável. Os mesmos R$ 49.995,28 investidos renderam R$ 5.643,57 em dividendos – sacados pelo investidor. Desta forma, o patrimônio final fechou em R$ 49.122,00.

Na prática, houve um rendimento total negativo de -1,75% sobre o capital aplicado, apesar do retorno em proventos ter alcançado 11,29%. Ou seja, sem reaplicar os ganhos, a valorização das cotas não foi suficiente para proteger o investidor da oscilação do mercado.

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“Efeito bola de neve”

A estratégia de reinvestir os dividendos mensais recebidos de fundos imobiliários pode transformar uma carteira de investimentos em uma verdadeira máquina de geração de renda passiva, sinaliza Lana Santos, do Clube FII, em vídeo sobre o tema.

“Segundo dados de simulações com o IFIX, Investidores que reinvestiram os dividendos ao longo dos últimos 10 anos tiveram valorização do patrimônio cerca de 40% maior do que aqueles que somente sacaram os proventos”, detalha a especialista. “40% a mais sem colocar um real a mais, só reinvestindo o que você recebe”, reforça.

Ela afirma que, além do aumento patrimonial, a estratégia permite aproveitar as quedas do mercado. Com os preços das cotas mais baixos, os mesmos dividendos conseguem comprar um número maior de papéis, acelerando ainda mais o chamado efeito “bola de neve”.

“A queda no preço de uma cota pode ser uma oportunidade em um fundo sólido, mas um sinal de problemas em outro”, pondera. “Portanto, é essencial realizar uma análise criteriosa e reavaliar a carteira periodicamente para garantir que ela permaneça alinhada aos objetivos do investidor”, finaliza.

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Mais sobre o GARE11

Em agosto, o GARE11 protagonizou uma relevante transação no mercado de fundos imobiliários, com a venda de dez imóveis para a XP Asset, que decidiu ingressar no segmento de renda urbana.

O negócio envolveu ativos locados ao Grupo Pão de Açúcar e ao Grupo Mateus, além de um galpão refrigerado da BRF, uma operação de mais de R$ 770 milhões.

Segundo o acordo, o GARE11 ficará com 15% do novo fundo da XP e pode se beneficiar em caso de revenda dos imóveis ao final do prazo de cinco anos.

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Com a negociação, o portfólio do fundo da Guardian conta agora com 29 imóveis, totalmente ocupados. Entre os inquilinos estão nomes como Carrefour, Bat, Air Liquide, Almanara, além do Grupo Pão de Açúcar e Mateus.




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