A Vibra (VBBR3) interrompeu em abril o pagamento do aluguel da sede da empresa no Rio de Janeiro (RJ) e paralisou o fluxo de certificados de recebíveis imobiliário (CRI) que têm a locação como lastro das operações. Pelo menos três fundos imobiliários têm os ativos no portfólio. Em recentes relatórios gerenciais, os FIIs explicaram que o imóvel estava em um processo de execução e acabou sendo arrematado pela empresa por R$ 127 milhões. Desta forma, a Vibra entende que o atual contrato de aluguel perde a validade. “A locatária comunica entender que diante do arremate do imóvel em leilão, o contrato de aluguel atípico estaria extinto e que por essa razão deixará de pagar o aluguel a partir de maio de 2024”, destacou o último relatório gerencial do Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11). A gestão do fundo comunica que está em contato constante com a emissora do CRI e com o escritório de advocacia contratado para avaliar as possibilidades e implementar a melhor estratégia na defesa dos interesses do fundo. Ainda de acordo com o último relatório gerencial do BCRI11, o CRI da Vibra representa 0,56% da carteira do fundo e tem garantia de fiança. O Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), que também tem o papel no portfólio, reforça que a securitizadora responsável entrou com pedido cautelar, solicitando que a Vibra continue com os pagamentos determinados no contrato de locação. No caso do IRDM11, a participação do título de dívida é ainda menor do que o do BCRI11, ou seja, 0,07% do patrimônio líquido do fundo. Em relatório gerencial, o Fator Verità confirma investimento no CRI BR Distribuidora I, mas não detalha o peso do papel no portfólio da carteira. |
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