![]() O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, usou seu discurso na Conferência de Segurança de Munique nesta sexta-feira (14) para criticar a Europa pelo que disse ser a censura da liberdade de expressão e afirmou que o continente enfrenta uma “ameaça interna”. Em vários pontos de seu discurso, Vance minimizou o risco de interferência política por parte da Rússia, adotando uma postura semelhante à do presidente dos EUA, Donald Trump, que se insurgiu contra as alegações das agências de inteligência de que a Rússia teria interferido na eleição presidencial de 2016. “Durante anos, fomos informados de que tudo o que financiamos e apoiamos é em nome de nossos valores democráticos compartilhados, tudo, desde nossa política para a Ucrânia até a censura digital, é anunciado como uma defesa da democracia”, disse Vance à plateia. Leia mais: Trump pede volta da Rússia ao G7, mas Kremlin rechaça: “Perdeu muita relevância” “Mas quando vemos tribunais europeus cancelando eleições e autoridades ameaçando cancelar outras, devemos nos perguntar se estamos nos mantendo em um padrão adequadamente alto”, disse ele. O futuro da Ucrânia está no topo da agenda em Munique depois de um telefonema entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, nesta semana, em que eles se comprometeram a trabalhar juntos para acabar com o conflito, mas Vance não tocou no assunto. Em vez disso, Vance acusou Bruxelas de restringir as redes sociais por conta de conteúdo odioso, atacou a Alemanha pelo que ele descreveu como ataques contra seus próprios cidadãos por postarem comentários antifeministas, criticou a Suécia por condenar um ativista cristão e criticou o Reino Unido por retroceder em relação a direitos religiosos. “Em toda a Europa, temo que a liberdade de expressão esteja em retrocesso”, disse Vance, ao mesmo tempo em que criticou o governo do ex-presidente Joe Biden pela censura às empresas de mídia social. |
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