![]() Duas pessoas submetidas a condições análogas à escravidão foram resgatadas na cidade de Planura, na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, em uma ação envolvendo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal. Uma das vítimas chegou a ser obrigada a tatuar as iniciais dos patrões como símbolo de posse. Três pessoas foram presas. Durante a inspeção, os auditores identificaram que as vítimas — um homem homossexual e uma mulher transgênero, ambos do Uruguai — foram aliciadas por meio de redes sociais e traficadas para a região, onde foram submetidas a jornadas exaustivas, sem pagamento de salário e em condições precárias de moradia. “Os empregadores usavam plataformas para abordar pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica e afetiva, prometendo falsas oportunidades de trabalho, moradia e acolhimento. As abordagens exploravam principalmente membros de comunidades LGBTQIAPN+, com o objetivo de estabelecer vínculos de confiança e, posteriormente, promover situações abusivas e degradantes”, afirma o MTE em nota. “Marcas de agressões físicas foram identificadas e confirmadas por testemunhas, e há indícios de outras formas de violência, como exploração sexual e extorsão”, diz a Polícia Federal. Três homens identificados como empregadores foram presos em flagrante e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça. Foram apreendidos celulares, notebooks e pen drives, e o caso segue em investigação. Denúncias Leia Mais: Brasileiros escravizados em Myanmar chegam a São Paulo |
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