A Viva Regenera, marca de alimentos nutricionais produzidos em sistemas regenerativos, está ampliando o portfólio e a presença no varejo brasileiro para quase triplicar de tamanho em 2024. Fundada em meados de 2020, a empresa deverá faturar R$ 3 milhões em 2023, e prevê que o montante vai alcançar até R$ 8 milhões no ano que vem.

Com uma linha formada por itens como cúrcuma em pó, gengibre, guaraná, chás e cupuaçu liofilizado, a Viva Regenera atualmente concentra 50% das vendas em São Paulo. O restante vem de outros Estados da região Sudeste e também do Sul. Um dos objetivos é ampliar o raio de ação, com a ajuda dos meios digitais.

“A empresa foi criada no início da pandemia, e foi um desafio ampliar as vendas. Primeiro lançamos um e-commerce apenas da nossa marca, e em 2022 o transformamos em uma plataforma multimarcas, a Viva Floresta. Paralelamente, começamos a expandir as vendas em lojas de produtos naturais e, em 2023, chegamos aos supermercados”, afirma Romanna Remor, fundadora da Viva Regenera.

A expectativa da empresária é que as vendas do e-commerce Viva Floresta também dobrem e cheguem a pelo menos R$ 4 milhões em 2024, com novos produtos e categorias, como óleos essenciais e biojoias. Novos produtos da marca Viva Regenera, caso de “proteínas da floresta” como cacau em pó amazônico, também vão engordar a lista. Cerca de 50 marcas diferentes são comercializadas no Viva Floresta.

A Viva Regenera origina suas matérias-primas junto a cerca de 30 pequenos produtores e seis cooperativas de São Paulo, Bahia e da região Norte. E é abastecida, ainda, por quatro unidades produtivas (três em São Paulo e uma na Bahia) do empresário Vinícius Biagi Antonelli, cofundador da companhia.

A parceria entre Romanna e Vinícius começou em 2019, com a transformação de áreas de cana da família do empresário na região de Cravinhos, no interior paulista, em sistemas agroflorestais, sem uso de insumos químicos. Os produtos desses sistemas, como os demais produzidos pela Viva Regenera ou comercializados pelo Viva Floresta, têm origem comprovada, certificação orgânica (quando é possível obtê-la) e selo de comércio ético.