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Votos do exterior colocam partido Chega como 2ª maior sigla em Portugal

- 28/05/2025 3 Visualizações 3 Pessoas viram 0 Comentários
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O partido Chega conquistou a segunda maior bancada no Parlamento português após a contagem final dos votos dos eleitores no exterior, divulgada nesta quarta-feira (28).

Com 60 assentos, o Chega ultrapassou o Partido Socialista (PS), que ficou com 58 cadeiras, marcando uma mudança histórica no cenário político do país.

A votação ocorreu no último dia 18, em eleições parlamentares antecipadas, e o resultado reflete o avanço da direita em Portugal, alinhado a tendências observadas em outras partes da Europa.

Segundo dados oficiais, o Chega foi o partido mais votado entre os portugueses residentes fora do país, obtendo 26,15% dos votos no exterior. No Brasil, por exemplo, a legenda também liderou a preferência, com mais de 12 mil votos.

Na noite da eleição, PS e Chega haviam empatado com 58 cadeiras cada, mas os dois assentos conquistados fora de Portugal garantiram a vantagem para o partido de André Ventura, que foi fundado há apenas seis anos.

A vitória do Chega representa um rompimento com o tradicional domínio dos dois principais partidos portugueses desde o fim da ditadura em 1974.

O partido defende pautas como combate à imigração, penas mais severas para crimes e críticas à elite política, e mantém alianças com grupos de direita na Europa, como o Reagrupamento Nacional da França e o AfD da Alemanha.

Apesar do crescimento do Chega, o bloco de centro-direita liderado por Luís Montenegro conquistou a maior bancada, com 91 assentos, mas sem maioria para governar sozinho.

O primeiro-ministro eleito, Luís Montenegro, já declarou que não pretende formar coalizão com o Chega, optando por um governo minoritário.

Nesta quinta-feira (29), o presidente Marcelo Rebelo de Sousa deve se reunir com os líderes dos três principais partidos para discutir os próximos passos políticos.

O cenário aponta para um Parlamento mais fragmentado e um desafio maior para a formação de governos estáveis.




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