A WEG (WEGE3) confirmou a visão recente mais positiva de muitos analistas de mercado para as ações e surpreendeu os analistas, que já esperam um resultado positivo para a fabricante de motores elétricos. Adjetivos como “trimestre notável”, com “lucratividade roubando a cena” e que pode levar a revisões para cima foram destaques. Com isso, às 10h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (31), os papéis saltavam 5,19%, a R$ 48,29. A companhia apresentou um reportou lucro líquido de R$ 1,44 bilhão no segundo trimestre de 2024, alta de 5,4% ante o apurado no mesmo período de 2023. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 2,12 bilhões entre abril e junho deste ano, montante 15,7% superior ao reportado em igual etapa do ano passado, e 19,8% maior que o registrado no primeiro trimestre do ano, além de 10% acima do consenso de mercado. A receita operacional líquida (ROL) ao longo do segundo trimestre totalizou R$ 9,27 bilhões, que equivalem a uma alta de 13,5% ante o registrado em igual etapa de 2023 e de 19,8% ante ao trimestre anterior. O JPMorgan aponta que os principais pontos positivos foram: i) o crescimento da receita acelerando acima de 13% na base anual, para o nível mais alto desde o 2T23, ajudado pela Regal, enquanto o crescimento excluindo a Regal foi de 8,5% ano a ano, ainda o nível mais alto desde o 2T23; e ii) as margens melhoraram ainda mais, com a margem Ebitda em 22,9% (+0,4 pp, ou ponto percentual, na base anual), um nível recorde, mesmo com a consolidação da Regal pressionando as margens para baixo. O Goldman Sachs reconhece o forte conjunto de resultados da empresa neste trimestre e aponta que tentará entender, através das falas de executivos na quinta-feira em teleconferência, quais foram as principais razões que impulsionaram as margens resilientes, apesar da consolidação dos negócios de motores industriais e geradores da Regal Rexnord neste trimestre. Leia mais: Temporada de resultados: em quais ações e setores ficar de olho no 2T24? No geral, os destaques foram forte crescimento da receita e do Ebitda da WEG no 2T24, a melhora das margens Ebitda, atingindo níveis recordes, apesar da consolidação da Regal, enquanto a WEG apresentou um desempenho sólido em diversos segmentos de negócios. O JPMorgan possui recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para as ações, enquanto Goldman Sachs e Morgan Stanley, apesar de destacarem os resultados fortes, seguem com recomendação de venda ou equivalente. O Bradesco BBI seguiu com recomendação neutra, enquanto elevou o preço-alvo de R$ 43 para R$ 50. Além disso, neste último mês, casas como a XP Investimentos e o Bank of America elevaram a recomendação para as ações. |
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