Victor Mansur, CFO da XP, esteve nesta quarta (21) no programa Morning Call da XP para apresentar os resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25). Ele destacou o lucro líquido recorde de R$ 1,24 bilhão no período, 20% de crescimento na comparação anual.

“Isso é um ponto importante porque o primeiro trimestre do ano geralmente ele é o mais difícil para a empresa por conta de férias, Carnaval e menos dias úteis. Mas começamos bem, mesmo com a sazionalidade e o cenário macro”, ressaltou.

Mansur também destacou a receita, que cresceu 7% no 1T25, o lucro antes do imposto, com avanço de 16%, e o retorno sobre o capital da empresa (ROI), com incremento de 0,34 ponto percentual (PP) ano contra ano. “Isso é uma marca relevante e coloca a empresa entre as mais rentáveis do Brasil”, ressaltou.

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Cenário

O executivo explicou que a XP tem uma dominância no mercado de bolsa brasileiro, com 50% do market share de tudo que se negocia na B3. “Com a melhora do cenário brasileiro e a bolsa nessa tendência de alta, a XP é a empresa mais bem posicionada no Brasil para capturar esse movimento positivo”, afirmou.

“Mas a gente não espera que a Selic caia no primeiro semestre do ano. Talvez ela caia um pouco no final. O nível de juros está bem elevado. O que deve manter renda fixa muito aquecida ao longo do ano”, acrescentou.

Mansur pontou que com o mercado com juros elevados fez com que, pela primeira vez, a receita de renda fixa fosse maior do que a receita de renda variável na XP. “Mesmo que a taxa de juros caia e a Bolsa melhore, essa linha de receita não deve recuar ao longo do ano”, avaliou.

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Sobre as verticais de cross sell da XP, que inclui cartão de crédito, seguro de vida, previdência, empréstimo, consórcio, conta digital, investimento internacional, entre outros, o CFO afirmou que “num cenário que o mercado brasileiro melhore, inevitavelmente nosso cenário (de cross sell) melhora num ritmo mais elevado”.

Família de cartão

Mansur anunciou que a XP deve lançar no final de junho e começo de julho uma nova família de cartão de crédito para atender públicos da base de clientes. Ele comentou ainda que a força de venda interna e externa tem gerando resultados propositivos, aumentando a aderência na alocação recomendada.

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“Além disso, a gente traz a pauta do financial planning e o que isso vem gerando de retorno para nossos clientes. O financial planning é uma iniciativa nova na empresa. Em 2025 a gente ganhou escala. Hoje, apenas 9% dos clientes estão dentro da ferramenta e a nossa meta é que a até o final do ano chegue a 20%. A gente vê que o financial planning tem um impacto positivo junto aos clientes”, afirmou.